EarlyCDT-Lung faz detecção in vitro, por meio de amostra de sangue, de sete autoanticorpos contra antígenos expressos pelo câncer de pulmão, presentes nos estágios iniciais da doença

Um teste realizado por meio de amostra de sangue para identificar o risco de desenvolvimento de câncer de pulmão até quatro anos antes do diagnóstico, com acurácia de 92%, já está disponível no Brasil. A Dasa, rede de saúde integrada, criou com exclusividade o EarlyCDT-Lung, método que faz a detecção in vitro de sete autoanticorpos contra antígenos expressos pelo câncer de pulmão. Todos presentes nos estágios iniciais da doença. A análise está disponível na maioria dos laboratórios da rede e pelo serviço de coleta domiciliar.

Segundo a oncologista clínica Daniella Pimenta, coordenadora do grupo de câncer de pulmão e membro do corpo clínico da Cetus Oncologia, clínica especializada em tratamentos oncológicos [com sede em Betim e unidades em Belo Horizonte e Contagem], a novidade é, indiscutivelmente, um grande avanço para a ciência, principalmente porque permite a detecção mais precoce de um tumor que é a neoplasia maligna mais letal no Brasil e no mundo, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Globocan. “O diagnóstico precoce faz toda diferença no desfecho clínico. Quando a doença é detectada em estágios avançados, os tratamentos tendem a ser mais invasivos e o prognóstico menos promissor”, pontua.

A médica ressalta, porém, que o método da Dasa é complementar, ou seja, melhora a acurácia no rastreamento da doença e não tem validação ainda para ser utilizado isoladamente. “Os tradicionais exames de imagem como a tomografia computadorizada de baixa dose, já utilizados para identificação do câncer de pulmão, continuam sendo recomendados para rastreamento nas populações de risco”

Ainda de acordo com Daniella, o EarlyCDT-Lung pode, talvez, ser empregado em estudos futuros para auxiliar também no tratamento do câncer pulmonar, como já vem sendo pesquisado fora do Brasil, por exemplo, para o tratamento adjuvante em casos de câncer colorretal.

A única ressalva da oncologista é quanto à acessibilidade do novo exame que, segundo ela, pode ser difícil por não estar nas diretrizes de utilização para cobertura obrigatória no rol da Agência Nacional de Saúde (ANS). Pelo custo, ele provavelmente não será incorporado de imediato no Sistema Único de Saúde (SUS). “Esperamos que, em um futuro próximo, se as análises de custo-efetividade mostrarem um benefício da incorporação do exame junto ao screening já vigente (Tomografia computadorizada de baixa dose para as populações de risco), possamos ter mais uma ferramenta para maior acurácia no diagnóstico precoce do câncer de pulmão”.

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