Quando em nível sanguíneo elevado, colesterol ruim, o LDL, provoca deposição de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos, formando placas que, com o tempo, podem dificultar passagem do sangue para órgãos vitais como coração e cérebro

Na próxima segunda-feira (8) é o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, data criada para a conscientização e prevenção de doenças cardiovasculares. Para a ocasião, vale ressaltar um importante alerta: De acordo com o Ministério da Saúde, quatro em cada dez adultos brasileiros apresentam o nível de colesterol elevado, o equivalente a cerca de 18,4 milhões de pessoas que correm o risco de ter algum problema agudo a qualquer momento.

Outro dado, este da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), revela que no Brasil, as pessoas desconhecem sua própria taxa de colesterol: 67% dos entrevistados assumiram não ter essa resposta, o que é de suma importância já que o LDL, o chamado ‘colesterol ruim’, quando em nível sanguíneo elevado, provoca deposição de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos, formando placas que, com o tempo, podem dificultar a passagem do sangue para órgãos vitais como coração e cérebro. O resultado: aumenta o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Vale destacar, porém, que pessoas com risco alto de problema cardiovascular devem ter níveis ainda menores de LDL. “Cada um de nós deve ser analisado de forma individualizada, de acordo com os fatores de risco para desenvolvimento das doenças vasculares cerebrais e cardíacas”, ressalta o cardiologista do Hospital Semper, Rodrigo Lanna.

Entenda o colesterol

Rodrigo Lanna explica que o colesterol é um tipo de gordura do organismo, componente estrutural das membranas celulares em nosso corpo. Ele está presente no coração, cérebro, fígado, intestinos, músculos, nervos e pele. “Nosso corpo também usa o colesterol para produzir alguns hormônios, como vitamina D, testosterona, estrógeno, cortisol e ácidos biliares, que ajudam na digestão das gorduras”, detalha acrescentando que à medida em que os níveis de LDL colesterol no sangue aumentam, aumenta também o risco para a saúde. “É por isso que é importante saber dessa taxa para agir em termos de prevenção”.

Lanna ressalta que o único tipo de colesterol que deve ser mantido alto na corrente sanguínea é o HDL, conhecido como o colesterol ‘bom’, já que é capaz de proteger o coração dos danos causados pelo LDL. “É bom tê-lo sempre o mais alto possível, o ideal é acima de 60mg/dl”.

Como controlar

Os alimentos que ingerimos, no dia a dia, segundo o cardiologista do Hospital Semper, são de extrema importância, pois 30% do nosso colesterol dependerá da dieta, daí sua importância para o controle dos níveis de LDL. “Para diminuir o mau colesterol (LDL) no sangue deve-se seguir uma dieta pobre em gorduras saturadas. No entanto, quando essa atitude sozinha não é suficiente, o médico pode recomendar o uso de medicamentos para a redução dos níveis”.

Já para aumentar o HDL, o bom [colesterol] o caminho é a prática de atividades físicas aeróbicas pelo menos por 150 minutos semanais, como preconizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. “O mais importante, que gostaria de enfatizar, é que o colesterol alto não provoca sintomas no corpo (mesmo quando as taxas estão elevadíssimas). Trata-se de um problema de saúde silencioso. Portanto a única maneira de saber os níveis é através do exame de sangue”, finaliza Lanna.

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