Termo, definido como a situação na qual o indivíduo realiza mais exercícios do que seu corpo é capaz de aguentar, pode causar dores musculares que costumam não passar em alguns dias, além de cansaço contínuo, lesões agudas ou crônicas, queda da qualidade do sono e elevação da frequência cardíaca em repouso
Academia todos os dias, inclusive aos domingos. Exercícios aeróbicos cada vez mais puxados para eliminar aquela gordurinha que ninguém vê. Musculação demasiada, crossfit ou qualquer atividade que propicie o aumento da massa muscular e aquela sensação de força, de corpo malhado igual aos estampados nas capas de revista e redes sociais por celebridades. Esse excesso, também conhecido como “sobretreinamento” ou overtraining pode ser definido como a situação na qual o indivíduo realiza mais exercícios do que seu corpo pode aguentar. Entretanto, para ser considerado uma sobrecarga, o detalhe primordial é de que o corpo não consegue ter plena recuperação, diferentemente de uma fadiga muscular normal.
Esse mal tem afetado muitas pessoas, e é importante estar atento aos primeiros sinais do overtraining, como explica a professora de educação física e técnica da equipe de alto rendimento do CT Amigos do Esporte, Beatriz Hooper. “Os principais sinais são as dores musculares que costumam não passar em alguns dias, além do cansaço contínuo, lesões agudas ou crônicas, queda da qualidade do sono e elevação da frequência cardíaca em repouso”, cita.
Além dos prejuízos de natureza física, Beatriz alerta também para os malefícios de natureza psicológica, já que o overtraining pode causar alterações contínuas no humor, irritabilidade e até mesmo depressão. “É algo que, com certeza, afeta de maneira negativa na qualidade de vida e psicológica da pessoa”, afirma.
Ainda de acordo com Hooper, a principal forma de tratar o problema é, em primeiro lugar, rever todo o plano de treinamento e reduzi-lo, ou em casos mais graves, até mesmo cessá-lo. “Nesse processo vale, inclusive, procurar profissionais do ramo nutricional, psicólogo, hormonal e físico, para que o tratamento seja completo”.
Já a negligência no tratamento pode causar o agravamento dos problemas emocionais e psicológicos decorrentes do sobretreinamento, além das lesões se tornarem cada vez mais frequentes ou até mesmo crônicas e sem cura. Em últimos casos, o overtraining sem qualquer tipo de cuidados pode levar o indivíduo à Síndrome de Burnout, que desencadeira extrema exaustão e esgotamento físico e mental.
Para evitar o distúrbio, algumas medidas simples podem ser tomadas, de acordo com a técnica do CT Amigos do Esporte. “É importante se alimentar bem antes dos treinamentos, ter descansos entre uma prática esportiva e outra, além das dosagens das cargas de treinos, para que o corpo não vá além daquilo que suporta. Tudo isso deve ser feito com acompanhamento profissional, como o de um nutricionista e de um educador físico, por exemplo. Temos que lembrar que o nosso corpo não é uma máquina. Ele tem limites que precisam ser respeitados”, finaliza Beatriz.
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