Dado foi revelado na mais recente pesquisa da Abrasel-MG realizada com 235 empresários do setor entre 4 e 16 de maio
Os empresários do setor de bares e restaurantes não estão conseguindo acompanhar os aumentos dos preços no país, o que diminui a margem de lucros. Pelo menos é o que revela uma pesquisa da Abrasel-MG realizada com 235 empreendedores do segmento, entre 4 e 16 de maio. O levantamento aponta que 77% dos entrevistados não deram conta de reajustar seus preços acima da inflação média ao passo que apenas 6% conseguiram o ‘feito’. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), responsável por medir a inflação oficial no Brasil, em abril ela avançou 1,06%, maior alta para o mês desde 1996, e acumulou variação de 12,1% nos últimos 12 meses.
Outro dado alarmante revelado na mais recente pesquisa da Abrasel em Minas Gerais: entre os empresários que relataram prejuízo no faturamento em abril, 98% não conseguiram reajustar seus preços. O índice é bem maior do que entre os que tiveram lucro (67%) e dos que ficaram em equilíbrio (76%). “Esses números evidenciam o quão desafiador tem sido para o setor lidar com o rápido e intenso aumento da inflação. Por isso, para incentivar o consumo, os restaurantes estão segurando os preços, o que contribui para a inflação da alimentação fora do lar ficar abaixo da de alimentos e bebidas”, afirma Matheus Daniel, presidente da Abrasel-MG. Enquanto a média da primeira ficou em 0,62% no mês passado, a segunda atingiu a marca de 2,06%, sendo responsável pelos principais impactos da escalada abrupta dos preços.
Ainda segundo a pesquisa, 37%, ou seja, mais de um terço dos entrevistados têm parcelas de crédito em atraso. No caso das que tomaram Pronampe o índice de atraso é de 17%.
Boas notícias
Por outro lado, a Abrasel-MG comemora o parecer favorável Projeto de Lei 2.857/21, na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O PL propõe o ‘Fundo de Aval Garantidor Emergencial de Crédito do Estado de Minas Gerais’ para empresários que estão com restrições junto aos órgãos como Serasa e SPC. O próximo passo é a apreciação da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) para em seguida ser votado em primeiro turno no plenário da Assembleia Legislativa. Ele é destinado a assistir microempresas e empresas de pequeno porte (MPEs), além dos microempreendedores individuais (MEIs), de forma que eles possam voltar a ter crédito no mercado. “Este projeto nasceu através da criação coletiva do Fórum Permanente Mineiro de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FOPEMIMPE), do qual a Abrasel-MG e OCEMG fazem parte junto a outras entidades. A finalidade é ajudar aquele empresário que está com o nome sujo por causa da pandemia e que não tem crédito na praça. Vamos ajudá-lo a limpar o nome, assim ele terá condições para voltar a gerar emprego e impostos. Foi muito positivo o Recomeça Minas aprovado na ALMG, mas é preciso lembrar que ninguém recomeça com o nome sujo”, ressalta Matheus Daniel.
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