Levantamento foi realizado pela Abrasel com 256 empresários do setor no estado entre 15 de 27 de janeiro
A recente nova onda de casos de Covid-19, ocasionada pela expansão da variante Ômicron, em conjunto ao crescente número de infectados pelo vírus da Influenza, trouxe problemas para os bares e restaurantes de Minas Gerais. O afastamento de funcionários durante os meses de dezembro e janeiro foi e ainda é uma realidade para os proprietários de estabelecimentos e empresários do ramo. Pesquisa realizada pela Abrasel entre os dias 15 e 27 de janeiro com 256 empresários do setor no estado, revelou que 69% (mais de dois terços) das empresas tiveram algum tipo de afastamento. Entre as que sofreram com o problema, a média foi de um colaborador afastado por Covid a cada cinco.
Em contrapartida, o faturamento dos estabelecimentos se mostrou promissor em Minas Gerais. De acordo com o levantamento, 46% das empresas obtiveram lucro em dezembro. Esse número é superior à média nacional do mesmo mês, que foi de 42%. Ainda em relação a números que indicam crescimento, 70% dos entrevistados disseram ter melhores resultados em dezembro de 2021 quando em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
Tributos e empréstimos em atraso
Ainda segundo os dados da pesquisa, cerca de 44% dos entrevistados disseram estar com parcelas do Sistema de Tributação Simplificada, o Simples Nacional, em atraso. Esse número expressivo de quase metade dos respondentes, contudo, é atenuado por programas governamentais que auxiliam no parcelamento das dívidas. Destes que possuem parcelas em atraso, 35% já estão com débitos inscritos na dívida ativa da união.
Outros 54% dos empresários entrevistados admitiram ter contraído empréstimo do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE), porém destes, 17% estão com parcelas em atraso, e 19% dizem correr o risco de quebrar em função do aumento na taxa de juros.
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