Além da alta taxa de trabalhadores sofrendo com a doença, muitos outros estão em níveis de estresse que podem levar ao burnout
Dentro da lista do rol de doenças da OMS desde janeiro de 2022, após um ano de sua inclusão, o burnout ainda é uma realidade na vida de boa parte dos trabalhadores brasileiros. Segundo dados da International Stress Management (ISMA), cerca de 32% dos trabalhadores brasileiros hoje sofre com o burnout. Além disso, já ultrapassou a casa dos 70% aqueles que sofrem de estresse, que pode levar ao desenvolvimento da doença.
Não são apenas atividades laborais as possíveis causadoras do burnout, mas, sim, todas aquelas que podem gerar estresse excessivo. Desde fases da vida com enorme desgaste emocional, até mesmo fatores estressantes do dia a dia podem desencadear a doença, por isso alguns passos são importantes para tentar evitá-la, explica o psicólogo da Cetus, Rafael Viana Coimbra. “A clareza em relação ao objetivo de vida, autoconhecimento, autoanálise e respeito aos próprios limites são as melhores formas de prevenir a Síndrome de Burnout. Através da clareza interna (consciencial, emocional e mental) a pessoa consegue antever cenários descompassados aos seus limites e verdades pessoais e funcionais para evitar o extremo do desgaste e a manifestação da síndrome”, afirma.
Entretanto, uma vez diagnosticado, o burnout deve ser tratado com cuidado e cautela, para que a harmonia e saúde pessoal possam se reequilibrar no indivíduo acometido pela doença. Métodos como: apoio psicoterápico e farmacológico, intervenção psicossocial e revisão no estilo de vida são levados em consideração no momento do tratamento, entretanto, não são os únicos meios, como afirma o psicólogo. “Meditação, yoga, acupuntura, ayurveda, tai chi chuan, esportes colaborativos, jardinagem, culinária e outros tipos de hobbies calmantes, que nutrem a mente de paz, seriam excelentes estratégias à retomada do equilíbrio mental e integridade pessoal”, complementa Rafael.
Por fim, é importante se atentar aos primeiros sinais e sintomas da doença, que podem parecer corriqueiros, mas são indícios de algo maior. “Irritabilidade, isolamento, estresse severo, dores de cabeça recorrentes, insônia, asma, despersonalização, pessimismo, aparecimento de indiferença ou cinismo, mudanças comportamentais e relacionais e cansaço excessivo. Não normalize ou se acostume com desequilíbrios”, finaliza o psicólogo.
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