Indústria de água mineral em Itaúna desenvolve várias ações, incluindo reaproveitamento de garrafas e tampas plásticas, encaminhadas para empresa de reciclagem. Ela transforma os produtos até em suporte para rede de ping pong; graças a essa iniciativa mais de 11 mil quilos de plástico que seriam descartados, foram reciclados no ano passado
‘Na natureza nada se perde, tudo se transforma’: A frase do famoso químico francês Antoine Lavoisier (1743-1794), com a qual todo aluno de ensino médio tem contato ao estudar as leis da química, é, indiscutivelmente, o ‘mantra’ que rege os processos de empresas mineiras como a Água Mineral Viva. Nesta Semana Mundial do Meio Ambiente ela poderia, inclusive, ser o case de organizações que, de fato, praticam a sustentabilidade no dia a dia em prol da preservação ambiental.
Por entender que o tipo de atividade que ela exerce, se mal administrada pode gerar impactos, uma das gigantes do setor de água mineral no estado, localizada em Itaúna, região Centro-Oeste de Minas, trabalha com a seguinte máxima: todo resíduo produzido tem que ser reaproveitado.
A empresa, que está presente em 500 dos 853 municípios de Minas Gerais, faz um trabalho de ‘formiguinha’ com todos os distribuidores, segundo a Superintendente de Operações, Delane Mabel. “Eles são orientados a devolverem as tampas dos garrafões que trazem até à fábrica, sempre que vêm buscar nossas águas.” Elas, assim como as garrafas plásticas perdidas no processo de produção, são encaminhadas para empresas de reciclagem, com trabalho validado pela Água Viva e certificadas ambientalmente, que, por sua vez, transformam esses produtos impedindo o descarte na natureza. “Estudos realizados ao redor do mundo mostram que o plástico leva em média 450 anos para se decompor. Por isso é importante termos essa consciência do reaproveitamento, de modo que ele não se transforme em lixo e polua nossas cidades”, destaca Mabel.
Uma das empresas parceiras da indústria de água mineral é a Renascer Soluções em Resíduos Plásticos, que recebe os recipientes e resíduos não aproveitados da fábrica e os transforma em diversos utensílios, desde estribos para arreio, proteção para interfones e câmeras, vasilhas plásticas, baldes e bacias, a suporte para rede de ping pong. Graças a toda essa movimentação feita para reaproveitar aquilo que iria para lixo, só em 2021, a Água Mineral Viva conseguiu reciclar mais de 11 mil quilos de plástico provenientes dos processos de produção da organização.
Ainda de acordo com Delane, o próximo passo da empresa é retomar, ainda este ano, um trabalho de conscientização que era feito com as escolas de Itaúna e região antes da pandemia. “Colocamos poços de coleta nas instituições para que os alunos depositem as nossas garrafas de água mineral já usadas. Elas são recolhidas e enviadas para reciclagem. Com isso, desenvolvemos a postura da logística reversa: coletar aquilo que mandamos para o mercado e dar a esses utensílios um destino correto. Esse é o nosso objetivo”.
A Superintendente de Operações também destaca uma parceria com a prefeitura de Itaúna, que recolhe todos os resíduos orgânicos da fábrica, gerados principalmente no refeitório, banheiros e pátio. “O nosso lixo não é queimado, pois entendemos que a combustão também é nociva [ao meio ambiente]”.
Estacionamento sem carros e energia solar
Outra iniciativa da empresa mineira de captação e envase de água mineral que visam o zelo com o meio ambiente, é estimular os funcionários a não usarem veículos próprios para se locomoverem até a fábrica. Para isso, ela custeia o transporte dos colaboradores por meio de um ônibus que leva os 54 trabalhadores diariamente à indústria. “Fazemos isso não pelo fato de estarmos localizados na zona rural de Itaúna, mas principalmente porque evitamos o fluxo intenso de mais de 50 carros que, certamente, liberariam quantidade considerável de monóxido de carbono em uma área ambiental, já que as instalações da Água Viva estão em um território de mais de 300 hectares, rico em espécies de flora e fauna”, enfatiza Delane.
O cuidado com o meio ambiente se estende, até mesmo, ao tipo de energia que usada para manter a empresa: por saber que a geração de energia elétrica pode causar sérios danos com a criação de represas, como inundação de áreas protegidas, mudança da fauna e da flora por intervenção agressiva do homem, sem falar no impacto social que as hidroelétricas causam, a Água Viva, vai aderir, em breve, o uso de energia fotovoltaica em suas atividades. As placas do novo sistema já foram instaladas e começam a operar em janeiro de 2023.
Por fim, a condução da fonte de onde é extraída a água mineral, localizada há menos de 1km da fábrica, é feita naturalmente, por gravidade, através de tubulações especiais, não sendo necessário o uso de bombeamento no solo. “O nosso mundo já sofre demais com inúmeros problemas ambientais, como desmatamento, poluição, acúmulo de lixo, queimadas em florestas tropicais que desencadeiam o surgimento, inclusive, de vírus, além de alterações climáticas provenientes do aquecimento global. Portanto, é fundamental que nós, pessoas físicas ou jurídicas, façamos nossa parte para minimizar esses danos nocivos que causamos ao planeta. A Água Viva é só uma empresa, um grão de areia quando comparada à grandiosidade da natureza, mas se todas as outras [empresas] seguissem o caminho da sustentabilidade, de uma operação pautada no equilíbrio, mesmo que fizessem uma única ação, o mundo, talvez seria um lugar melhor para se viver. O coletivo, vale lembrar, é a soma do individual, então que cada um de nós, enquanto indivíduos, possamos ter consciência e começar a agir desde já”, finaliza Delane.
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