Projeção da Abrasel-MG compara o último mês do ano com vendas registradas em novembro

Um fim de ano inédito e promissor: É essa a sensação de muitos donos de bares e restaurantes de Belo Horizonte com o fato de a Copa do Mundo ser realizada ao mesmo tempo em que as tradicionais festas de confraternização, o que certamente irá ajudar a aliviar o caixa. E essa feliz coincidência chega na hora certa, principalmente depois de o setor ser impactado por severas restrições e prejuízos na pandemia, com destaque para o final de 2020, período onde foi imposta uma rigorosa Lei Seca. Agora, o momento é de plena retomada.

A estimativa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG) é de que, somadas ao movimento dos jogos do Brasil no mundial do Catar, as festas corporativas, comuns no último mês do ano, tragam um incremento de até 30% nas vendas das empresas em relação a novembro. “É claro que não teremos a mesma lucratividade, já que quase 60% dos bares e restaurantes de Minas não têm conseguido repassar a inflação para os cardápios, mas não dá para negar que essa sucessão de eventos simultâneos, contribui para melhorar nossa performance financeira”, ressalta o presidente da Abrasel-MG, Matheus Daniel.

Compartilhando da projeção de crescimento das vendas estimada pela Abrasel Minas, o chef e empresário Gabriel Trillo, sócio do Omilía Restaurante, no Vila da Serra, em Nova Lima, afirma que os eventos corporativos de dezembro são, inclusive, o ponto forte da casa. “Temos muito essa procura do público corporativo e se o evento for para pelo menos 20 pessoas, fechamos, inclusive, o restaurante apenas para receber a confraternização”, revela acrescentando que os preços dos pacotes podem variar, conforme o pedido do contratante. “Há pacotes a partir de R$ 250 por pessoa, que incluem que incluem petiscos, comidinhas como risotos e massas circulando pelos garçons, sobremesas e bebidas”.

Ainda de acordo com Gabriel, além de utilizar o Omilía como espaço para confraternizações, ele também leva sua expertise como chef para eventos, com no mínimo 10 pessoas, em casas e empresas, sempre com orçamentos personalizados. “É um diferencial bacana”, destaca.

Apesar de não ter parâmetros comparativos com outros fins de ano, o Pátria Cozinha do Brasil, inaugurado em agosto no bairro Belvedere, espera lucrar em seu primeiro dezembro. Também sob o comando de Gabriel Trillo, que divide a sociedade do negócio com o empresário Daniel Roberti, a casa tem sido muito procurada para eventos desde sua abertura. O local conta, inclusive, com auditório com internet e toda a infraestrutura de multimídia, ar condicionado, três ambientes com capacidade para até 200 pessoas, capazes de proporcionar encontros em diversos formatos, desde menus degustação harmonizados à recepção com coffee breaks, happy-hour e jantares. “Para receber todo esse público, optamos sempre por orçamentos que vão variar conforme o número de pessoas e quais as solicitações”, afirma Daniel. No cardápio, o Pátria oferece um pedacinho generoso das culturas gastronômicas presentes nas cinco regiões brasileiras. “Temos pratos capazes de reverenciarem a diversidade culinária e o autêntico modo de preparo de delícias do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS), todas obras primas nas mãos do chef Gabriel Trillo”.

Já o Gastrô Hub, no bairro Serra, que tem o hábito de receber confraternizações ao longo do ano, aposta na diversidade de cozinhas (brasileira, japonesa, italiana e chinesa) em um mesmo espaço para agradar a todos os gostos da clientela. A casa já fechou, inclusive, eventos corporativos para os meses de novembro e dezembro, e tem a opção de cardápio fechado de jantar ou petiscos para happy hour, com ou sem bebidas alcoólicas. “É de praxe: nesta época sempre aparecem as confraternizações de empresas e amigos. E, excepcionalmente, neste momento, com a Copa do Mundo, o que aumenta o clima festivo, acredito que devemos lucrar em torno de 20 a 30% a mais que em meses normais”, afirma Anderson Miranda, chef do estabelecimento.

Outra casa que também colhe louros em dezembro é o Alguidares, especializado em comida baiana, no bairro Sion, presente no mercado há 26 anos. Segundo a chef Deusa Prado, que também é sócia do estabelecimento, o local possui um salão especial, anexo ao restaurante, feito para receber confraternizações e eventos corporativos. “É um espaço equipado, privativo, e é possível até colocar um telão no local”. Embora, conforme a empresária, não há no restaurante alguma promoção oficial para o período, sempre é possível conversar e oferecer uma entrada, bebida ou sobremesa para quem fizer um evento na casa. “A procura pelas confraternizações por aqui acontece de modo orgânico. Felizmente já temos um nome de respeito e credibilidade no mercado. São 26 anos de história. Nossos clientes, portanto, são muito fieis e não abrem mão de celebrar com a gente”, destaca acrescentando que a previsão do estabelecimento é de um crescimento em torno de 10% nas vendas de dezembro.

Final do ano também aquece vendas em bufê

Não são apenas bares e restaurantes que registram um up generoso no faturamento de fim de ano por conta das confraternizações. O setor de bufês, diretamente envolvido com as festas, também tem ótimas expectativas.  Proprietária do Buffet Fora do Comum, no Gutierrez, a empresária Camila Bitencourt, espera dobrar as receitas em relação ao mesmo período de 2021. Ela, que em meses comuns, atende cerca de 20 a 30 empresas, espera fechar, só em dezembro, cerca de 50 contratos. “Novembro nem acabou e já batemos a meta [de contratos fechados]”, explica a empresária. A sede da empresa, inclusive, conta com um moderno espaço, pensado para recepções, confrarias, encontros corporativos e coquetéis. “Essa é uma forma, também, de otimizar o tempo do cliente. Ao fechar com a gente, ele pode ter o local do coquetel e o serviço de bufê no mesmo lugar”.

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