Segundo entidade, domingo foi de total civilidade, sem nenhum tipo de violência nos bares e restaurantes, ao contrário do que previam muitos especialistas em segurança pública

Um domingo de total civilidade, sem nenhum tipo de violência nos bares e restaurantes de Minas Gerais. É esse o balanço da entidade que representa o setor no estado, a Abrasel-MG, sobre o primeiro turno das eleições sem Lei Seca, que ocorreu ontem (2). Essa é a primeira vez que o Governo de Minas libera as bebidas alcoólicas no dia dedicado ao pleito, após atender a um pedido da associação.

Segundo relatos de comerciantes do segmento para o presidente da Abrasel-MG, Matheus Daniel, as vendas em alguns estabelecimentos foram, inclusive, até três vezes maior em relação às eleições de 2018 e 2020, ocasiões em que a Lei Seca estava decretada. “Parabenizamos o Governo de Minas pela confiança em nosso setor, ao não decretar a Lei Seca e aos mineiros por darem um exemplo de civilidade ao longo de todo o domingo. Para nós, essa liberação foi extremamente importante, pela questão do faturamento, mas sobretudo para provarmos que, ao contrário do que previam muitos especialistas em segurança pública, profetas do apocalipse, tudo transcorreu com normalidade dentro dos bares. Isso deixa explícito que a bebida alcoólica nos bares e restaurantes não é a causadora de eventuais ocorrências e crimes no dia do pleito”, enfatiza o dirigente.

As palavras de Matheus Daniel são reforçadas pelo empresário Fabrício Lana, proprietário do restaurante Boi Vitório, no bairro Mangabeiras. Ele acredita que a decisão do governo de não determinar Lei Seca em Minas foi, sobretudo, assertiva. “Não registrei nenhuma ocorrência dentro do meu estabelecimento e o movimento foi muito melhor quando comparado a outras eleições, em que a bebida era proibida”, analisa o comerciante, acrescentando ainda que suas vendas chegaram a dobrar ontem em relação aos domingos normais. “As famílias frequentaram [o meu restaurante] normalmente. Tinham clientes de camisa verde e amarela e de camisas vermelhas convivendo em plena harmonia. É uma grande balela afirmar que a Lei Seca nas eleições impede qualquer tipo de violência. Quem quer arrumar confusão, vai arrumar de qualquer forma, mas nos bares essas pessoas não são bem vindas.”

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